terça-feira, 7 de maio de 2013

NINA ESTA MINHA AMIGA POETA



Adoro esta minha amiga,  e as suas poesias, não conheço ninguém nem os mais requintados poetas que consigam como ela jogar com as palavras, os parágrafos, as virgulas e os tempos verbais , recriando as suas ideias em extraodinária e belissima poesia, que só a beleza dela própria tem igual.......


Julgas conhecer-me,



tu que me despiste.
Julgas-me sem segredos,
quando de mim nada viste!

Rostos há muitos,

mais ou menos expressivos,
no meu só viste,
os meus olhos lascivos!

Tantos rostos oferecidos
a cada esquina de rua,
mas comuns e sem mistério
à face do dia e da luz crua!

Rostos há muitos,
mais ou menos sedutores,
no meu só viste
os meus lábios promissores!

Rostos que se abrem,
com a carícia de uma mão;
são como rosas,
sob o calor do verão!

O meu que resplandeceu
sob o calor do teu olhar
transformou-se, não em rosas,
em lágrimas que formaram um mar.

Rostos há muitos,
com mais ou menos beleza,
há-os de maçãs rosadas,
ciselados com delicadeza!

No meu, alegre, viste
quando o sorriso o deixava,
os meus lábios humidos,
e não viste mais nada!

E agora, nada mais verás,
que sem nada esconder,
o meu rosto para ti
nada mais tem a dizer!...

Nina Geffroy
 — 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Nina my friend


O meu corpo tem as marcas,
que a sombra mansa não fez.
Não foi a noite nem foi o dia
que desenhou na minha tez.
Não foi uma mão talentuosa
que, me viu na pele a ideal tela,
para armada dos seus pincéis,
em mim pintar uma aguarela.
Não. E não foi desejo secreto meu
marcar diferenças.
Não foi vontade de afirmar
mais alto as minhas crenças.
Não... não foi...
Nem tão pouco os beijos voraces
que aqui e ali foram deixados
que, fizessem da minha pele pasto
deixando as marcas como rasto.
Não, nada disso... foi herança!
Herança irrefutável
que, a uns dá olhos castanhos
e a outros pesos tamanhos!...

Nina Geffroy




segunda-feira, 1 de abril de 2013

CAFÉ DO TEATRO

Em Arganil o Café do Teatro é um dos sitios mais agradável para se conversar, conviver e mesmo entrar na net de uma forma gratuita e eficiente, e foi por aqui que numa das tardes chuvosas da Páscoa parou o meu tablet e saiu desenho ......No entanto para quem desconheçe este Café está integrado no Teatro Alves Coelho um dos edíficios de época mais importantes do interior do País, acho que as autoridades por aqui devem desconhecer, já que nunca o restauraram e optaram por um edíficio novo longe do Centro e sem alma nem história...mas fica aqui a história..

UM EXEMPLO NOTÁVEL
O mais notável exemplo de Teatros do século XX no interior do País – e recorde-se que nos anos 50 o conceito de acessibilidade era bem diferente – encontramo-lo em Arganil no Cine–Teatro Alves Coelho, projeto do Arquiteto Mário Oliveira.
Inaugurado em 1954, hoje pertença da Misericórdia, constitui efetivamente um grande exemplo e um grande modelo de modernismo na arquitetura de espetáculo. A partir de uma estrutura vertical em dois corpos unidos pelo foyer e áreas de acesso, bem equipado no palco e nas zonas de bastidores e camarins, impõe-se pela volumetria, pelo rigor do estilo modernista e ainda pela cor avermelhada, que lhe dá o devido destaque na área urbana em que se insere.
Valoriza-o ainda, e não pouco os painéis  de Guilherme Filipe no interior e a escultura de Aureliano Lima na fachada principal, alegóricas das artes do espetáculo. E ainda uma lápide, onde o transmontano Miguel Torga, médico na Misericórdia de Arganil,  elogia a iniciativa de “beirões cabeçudos”…!
O Teatro Alves Coelho foi inaugurado em 5 de novembro de 1954, num espetáculo vicentino encenado por Paulo Quintela, na presença algo insólita do Embaixador do Brasil, na altura o poeta Olegário Mariano, e do dramaturgo Silva Tavares. A construção fez-se por subscrição publica de ações  da “Empresa do Teatro Alves Coelho”, com numerosas e significativas participações financeiras de arganilenses de África e do Brasil. O nome foi também sufragado pela população, que assim homenageou um compositor conterrâneo.
Alves Coelho (1882-1931), professor do ensino básico, foi sobretudo  autor talentoso e festejadíssimo da música de numerosas revistas: basta dizer que  inaugurou o Parque Mayer, no Teatro Maria Vitória , com a Revista “Lua Nova”, isto em 1 de agosto de 1922. Colaborou com Wenseslau Pinto, Raul Portela , com Eduardo Schwalbach, Luís Galhardo e outros grandes nomes da época. Em mais de 40 títulos, ficou sobretudo na memória uma célebre revista, “O 31”, que ainda hoje é evocada e que foi sucessivamente reposta em Portugal e no Brasil durante 10 anos!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Café Avenida

É no  Avenida onde o meu grupo de amigos se encontra para longas conversas sobre tudo e todos e até para dizer uns disparates que sabem sempre bem ao fim de um dia de trabalho, são muitos os amigos a começar pelos donos e empregados do Café.....aqui vão dois bonecos que retratam mais ou menos o ambiente do dito........


terça-feira, 5 de março de 2013

INDIGNAÇÃO

"Acredito que há um risco, que é o de que as pessoas se indignem, protestem e depois tudo continue na mesma. É preciso que a indignação dê lugar a um comprometimento conjunto."
Stéphane Hessel

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FAROL DO CABO MONDEGO

esSituado no Cabo do Mondego, debruçado sobre o Atlântico e com 15 metros de altura, este pitoresco farol tem uma torre quadrangular branca com uma bonita cúpula vermelha. Classificado de Imóvel de Interesse Municipal, é um dos "monumentos" mais visitados da Figueira da Foz.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O CAFÉ SANTA CRUZ


Após a sua dessacralização, o edifício conheceu diversas funções, sendo utilizado como armazém de ferragens, esquadra de polícia, armazém de canalizações, estação de bombeiros e mesmo como casa funerária.
Classificado como Monumento Nacional desde Outubro de 1921, no início da década de 1920 o imóvel foi adaptado às funções de café-restaurante, por iniciativa dos empresários Adriano Ferreira da Cunha, Adriano Viegas da Cunha Lucas e Mário Pais. Com uma nova fachada em estilo neo-manuelino, o projeto foi assinado pelo arquitecto Jaime Inácio dos Santos. A inauguração do Café Santa Cruz ocorreu a 8 de Maio de 1923.
Em 2002 teve lugar uma renovação do espaço, com projeto dos arquitetos Luísa Marques e Miguel Pedreiro. A intervenção procurou clarificar e potenciar a utilização deste espaço, de qualidades arquitectónicas invulgares, como pólo cultural privilegiado da cidade de Coimbra.

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